Energia solar para aparelhos

Pensamos que este deveria ser o foco principal de estudos, pesquisas e desenvolvimento do maior exemplo de fornecimento de energia sustentável: a Energia Solar.

Porque ainda não temos uma solução, com tanta capacidade que o homem tem de inventar, criar e produzir? Me pergunto sempre, como ainda não fomos capazes de inventar uma forma de baratear a implantação de energia solar para cada casa, para cada empresa, para cada cidade e, finalmente, para o mundo todo?

É assustador pensar que estamos pagando para ter energia em nossas casas, sendo que a própria natureza oferece de forma gratuita. Claro, você deve estar dizendo que a energia solar não consegue suprir o consumo total de uma casa, é verdade, mas se fosse mais acessível, teríamos uma grande redução do consumo e, consequentemente, ajudaria a natureza e sobraria um pouco mais no bolso de cada um ao final de cada mês!

Como não tive também a capacidade de criar algo que seja capaz de captar a energia solar, só resta torcer muito para que as mentes brilhantes tenham a capacidade de criar algo bom e com valores mais acessíveis para todos. ;)

Segue a matéria que saiu no Estadão.com.br, ontem (22/04/2012), sobre a tendência ascendente da utilização de energia solar para abastecer aparelhos:

_______________________________________________

Estadão.com.br | Link > Solar

Usar a energia emitida pelo sol para abastecer aparelhos é uma tendência ascendente, mas o consumidor ainda precisa se familiarizar e a eficiência melhorar
22 de abril de 2012| 18h17 |
Por Camilo Rocha

SÃO PAULO – Em 2009, a Samsung lançou um celular movido a energia solar, com foco no mercado do Nordeste. Mas o Solar Crest vendeu pouco e foi descontinuado. O recurso era pouco usado; o consumidor carregava o celular na tomada. Compreensível: uma hora de carregamento solar permitia apenas 10 minutos de conversa. “A eficiência é um grande desafio”, diz Hamilton Yoshida, diretor de marketing integrado da Samsung. “Às vezes, vale mais buscar outras tecnologias para ajudar o meio ambiente.”

Siga o ‘Link’ no Twitter, no Facebook e no Google+

O episódio é simbólico dos percalços enfrentados pela energia solar para ganhar relevância em um dos países mais ensolarados do mundo. Em termos de preço e praticidade, ela ainda não é competitiva. Mesmo em locais no Brasil onde o megawatt (MW) solar custa menos que o megawatt “tradicional”, o custo mínimo de um sistema de painéis solares (no mínimo, R$ 10 mil) torna o investimento caro.

“Ainda estamos defasados”, diz Osvaldo Soliano, engenheiro e diretor do Centro Brasileiro de Energia e Mudanças Climáticas. “Não podemos assistir a outros países dominarem a técnica e ficarmos como meros usuários.”

Defasagem em energia solar pode ser mais sério do que parece. Entre as fontes alternativas (vento, biomassa, etc.), a solar é considerada a melhor opção. “Uma hora de energia solar atingindo nosso planeta contém mais energia que toda a humanidade usa em um ano”, escreveu o geógrafo e professor da Universida da Califórnia Laurence C. Smith em seu livro de previsões O Mundo em 2050 (Ed. Campus, 2011). “O sol nos oferece, em princípio, mais energia limpa e inesgotável do que jamais poderemos usar.”

“Quem acompanha de perto esre mercado está super otimista”, garante Délcio Rodrigues, diretor-executivo do Instituto Ekos Brasil, ONG que promove o desenvolvimento sustentável. “O preço do watt solar cai sistematicamente há quinze anos. Em alguns pontos do Brasil, como Belo Horizonte e Campo Grande, ela já é economicamente competitiva quando comparada à tarifa residencial. Em menos de cinco anos, o custo caiu pela metade.”

Recentemente, a Petrobras anunciou sua primeira usina solar, em Alto do Rodrigues, no Rio Grande do Norte. A empreitada faz parte de um conjunto de 18 projetos que aproveitaram incentivos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para projetos deste tipo. Quando prontos, em no máximo dois anos, poderão gerar 24,5 MW de energia. A capacidade brasileira hoje é de 2 MW.

Outra iniciativa da Aneel foi a aprovação da “microgeração” de energia. É a energia que uma família comum pode produzir através de painéis solares instalados no telhado de casa. Muitas vezes, há excedentes. Nesses casos, será possível trocar essa energia por desconto na conta de luz ou crédito no mês seguinte.

Todos esses estímulos colocam o Brasil num caminho trilhado por outros há muito tempo. A legislação alemã que recompensa a geração doméstica de energia data do ano 2000. A China nada de braçada no mercado mundial, graças a grandes incentivos governamentais. Os fabricantes chineses de painéis solares são parcialmente responsáveis por quebrar o setor solar norte-americano, que correu para Washington atrás de medidas protecionistas. Graças a eles, o preço mundial da célula fotovoltaica (unidade de um painel solar) caiu 62% em 2011. Até a Foxconn, fabricante do iPhone e iPad, está nessa. Anunciou investimento de US$ 30 milhões para produção em grande escala.

A sensação de modismo sem utilidade real ainda ronda boa parte dos produtos eletrônicos “solares”. Na Consumer Electronic Show deste ano, maior feira de eletrônicos do mundo, havia de docks de som a tablet solares. Muitos de eficiência discutível.

Para Rodrigues, tudo isso tem um propósito maior: “criar familiaridade”. “É muito relevante para as pessoas sacarem que funciona. Vale a pena mostrar que existe, que é possível. Estamos todos em fase de aprendizado.”

Fonte: Estadão.com.br

_______________________________________________

Guarda-Sol com painéis solares permite que usuário carregue seus eletrônicos

Solaris - Solar Powered Sun Shading System / Imagem: Divulgação

Projetado por um trio de designers industriais, o SOLARIS é um guarda-sol equipado com painéis fotovoltaicos. A tecnologia permite aos usuários recarregarem seus equipamentos eletrônicos utilizando energia solar. Além disso, o sistema foi idealizado para encorajar os usuários a trabalhem em ambientes externos, em qualquer lugar que desejarem.

No contexto atual de transformações culturais e ambientais da sociedade, a dependência dos recursos elétricos não renováveis é uma das principais causas de problemas sociais, econômicos e ambientais.

Segundo o grupo, que é formado pelos profissionais, José Vicente (Lisboa), André Castro (Montreal) e Elizabeth Remelgado (Montreal), o dever do designer é contribuir criando propostas e soluções que minimizam o consumo de energia não renovável e promovem a inclusão social.

Para atingir esta meta o grupo definiu quatro estratégias. A primeira delas seria o uso de uma fonte renovável de energia, a escolha foi o sol. A segunda preocupação era melhorar o ambiente de trabalho e lazer. Reduzir as distâncias percorridas diariamente pelos profissionais, também foi um ponto muito importante analisado por eles. A última preocupação era com o uso de materiais duráveis e recicláveis na criação do produto final.

Para atingir esta meta o grupo criou o SOLARIS, que é a junção de todos esses ideais. O sistema de guarda-sol utiliza a energia solar para criar um novo ambiente de trabalho e lazer. “Ele permite que você trabalhe ou estude em lugares externos como parques, praias e cafés, com um a facilidade do sombreamento e tomada de energia para equipamentos eletrônicos”, diz José Vicente, idealizador do projeto.

“Hoje em dia muitos países estão criando leis de incentivo ao uso de internet, um exemplo são os parques de Lisboa, em Portugal, que adotaram a internet wireless de graça para todos os usuários.”

Outro desejo do grupo é que o SOLARIS incentive o trabalho em casa, para reduzir as emissões de CO2 devido à jornada diária para o trabalho.

O SOLARIS possui seis “pás”, cada uma com dois painéis fotovoltaicos. Elas são retráteis e podem ser armazenados facilmente. As tomadas elétricas ficam na base do equipamento e carregam computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos.

Fonte: CicloVivo

 

TRABALHAR A BEIRA DE UMA PISCINA OU A BEIRA MAR FICOU BEM MAIS FÁCIL, PESSOAL! ;)